terça-feira, 11 de agosto de 2009

TURBULÊNCIA PROFISSIONAL - Parte VIII

Este é um haikai para continuar a história que a tempos estou contando.

ÉPOCAS DE CRISE...
EM CARNIÇA CHOVE URUBU. (du_bod)


Estava a muito tempo sem acesso a internete, ora por não ter tempo, ora por falta de dinheiro, para pagar uma hora de law house- já que não tenho computador, esse é o único jeito.
Estou preparando umas poesias para serem publicadas logo mais pra frente(como dizia natanael valêncio) e por conta disto fiquei um tempo sem procurar um trampo. Resolvi então à umas três semanas atrás a fazer um bico de pintura em uma casa aqui 'memo' na rua junto com meu irmão que é profissional na área da construção civil. Acho que quando dou um trampo com ele, fico mais vagbundo do que eu sou - pelo simples fato de nós entrármos as 9h e sair as 16h-tirando de vez em todo dia, entre uma e meia à duas horas de almoço, e faltando toda hora para resolver problemas. Porém, quinta-feira passada (dia 07/08) o telefone tocou, e minha cunhada me comunicou que uma das empresas que eu tinha entregado curriculum( a um mês atrás) estava me procurando. Duas horas depois, o telefone tocou novamente e desta vez era a própria empresa que tinha me ligado. Confirmei que iria fazer a entrevista a uma hora da tarde(eram onze horas da manhã). Desliguei o telefone e saí correndo para o chuveiro.
Quando cheguei ao local, me comunicaram que o teste já era começar a trabalhar, e fiquei trampando com uma roupa limpa no meio de um monte de tinda acrílica. A empresa fica na região do Ipiranga- mais precisamente na vl.carioca- trata-se de uma gráfica que trabalha com embalagens. Gostei do ambiente, mas logo de cara percebi que não iria durar muito tempo lá.
Desde o primeiro minuto, que entrei, não me apresentaram ninguém (quem era chefe, encarregado, dono... nada), nem muito menos falaram sobre as condições de trabalho(salário, benefícios e etc). Apenas me falaram que eu seria ajudante geral(bombril- mil e uma ultilidades) e me mostraram o que eu teria que fazer.Ttrabalhei quinta,(na parte da tarde), sexta e segunda. Ontem(segunda-feira), percebi que o teste( que era de uma semana) na verdade era um teste por tempo indeterminado- já que tinha pessoas com 4 semanas de teste, outras com três e uma com uma semana.... e eles não davam resposta alguma sobre se iriam ser registrados ou não. Também ouvi boatos que não poderíamos ficar parados por nenhum segundo-não dando tempo nem de você ir ao banheiro- e nem poder atender seu celular caso ele tocasse. Achei ridículo isso porque temos família(que podem precisar de nossas ajudas a qualquer momento).
Fiquei indignado(o que foi essencial para minha decisão) quando uma menina(que depois me falaram que ela era chefe da sessão) falou para eu fazer um serviço de um jeito(sem ver como eu fazia), sendo que eu estava fazendo exatamente do mesmo jeito que ela queria. Também fiquei estressado com o ambiente que tem mais cacique do que índio- muita gente mandando, para pouco funcionário- deixando você perdido, sem saber, a que ordem obedecer.
Pelo que os outrros funcionários estavam dizendo, só neste último mês já teriam desistido do emprego cerca de sete pessoas(comigo oito). Por isso fiz este haikai- que mostra que quando a um anúncio de emprego num jornal, aparece gente de tudo quanto é lado, entregando curriculum. Por fim, acordei hoje as 6:20h da matina decidido em pedir demissão, antes mesmo da bola de neve crescer.

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