sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Turbulência profissional-parte II

... só que o tempo foi se passando e eu fui me acomodando, até que comecei a fazer um curso profissionalizante no SENAI e logo meu cunhado arrumou um trampo na área pra mim. Foi dia 9 de outubro deste ano de 2008, que começou meu curto ramo na serigrafia. Logo no 1° dia, cheguei às 07:30h da manhã e só falei com o patrão às 11:40h. O Vagner (meu cunhado) deu mó mancada comigo. Tudo que ele me disse, na verdade era o oposto. Ele falou que eu iria começar a ganhar R$ 600,00 + vale tranporte e depois, com um tempo a firma aumentaria o salário. Quando eu fui falar com o dono, ele me ofereceu apenas R$ 415,00 reais e sem vale transporte. Em 1° momento aceitei porque não queria ficar dependendo do meu irmão. Mas depois de cinco minutos, pensei bem e cai fora. Todos ficaram sem entender, e o dono correu atrás de mim, querendo explicações. E lá vai eu, seguir os conselhos do meu cunhado, que disse para eu dizer que já dominava a área. Aí ele me perguntou:- por que você vai embora??? respondi:- porque eu não posso ficar por esse salário.... não compensa. E menti, para que ele aumentasse o salário. disse eu:"Eu já domino a área". E ele então aumentou meu sálário e pagou a condução. Mas foi por apenas uma semana. Comecei em uma quinta-feira e fui dispensado na outra sexta-feira. Mas só fiquei chateado com meu cunhado, porque ele acabou me atrasando, fazendo eu ficar desempregado novamente. Fiquei muito puto também, pelo fato de ele me ter prometido que ficaria ao meu lado me ensinando tudo, até eu pegar o macete. Mas me abandonou lá. E quando eu pedia pra ele me ajudar, ele falava que era pra eu me virar. Saí de lá no dia 17 de outubro. Aproveitei a brexa e fui procurar emprego em outros lugares. Entreguei curriculum em outra estamparia que tinha na porta uma placa de: Precisa-se. Fui chamado pra fazer uma entrevista. Na entrevista falaram que tinha que ter disponibilidade de horário nas madrugadas, fazer hora extra, e trabalhar sábados, domingos e feriados. Falaram também, que só iriam garantir o emprego até dezembro. Até aí, tirando a exploração, tudo bem. Mas quando falaram que o salário era R$450,00, foi o fim. Voltei pra casa desempregado. Foi passando os dias e as contas iam chegando e minha mente ficando confusa. Aceito ou não. Eis a questão. Eu e minha noiva, fomos juntos em uma agência de emprego, (RH) entregar curriculum, e lá a Van foi contratada para trabalhar na própria agência. Mil maravilhas. Ganhamos o dia. Pelo menos, um dos dois empregado. No mesmo dia ela começou. E quando eu estava quase para ir na outra estamparia aceitar o salário mísero, a Van me liga, pedindo para eu ir urgente lá na agência, pois ela tinha me arrumado um emprego. Isso aconteceu no dia 22 de outubro de 2008, a poucos dias atrás. Ficamos muitos felizes e começamos a planejar o nosso futuro. Mas não podia ser tão fácil assim. A Van estava trabalhando em uma firma de tratamento de efluentes, e pediu demissão após um mês de serviço, porque ela não suportava os cheiros químicos de lá. Ficou muito triste, e passou a procurar emprego comigo, até achar rapidamente este, em uma agência de emprego, que foi a ponte para eu conseguir preencher uma vaga.No dia 23 de outubro, ela estava trabalhando, e eu estava no emprego dela, assinando minha carteira. Fomos almoçar juntos. Ficamos conversando bastante sobre nossas expectativas e depois, nos encontramos na casa dela para ficarmos juntos. Passamos o fim de semana maravilhoso.Eela já empregada e eu, com carteira assinada para começar na segunda dia 27 de outubro. Mas às 22:00hs do dia 26 de outubro o telefone toca, e a patroa da Van dispensa ela por telefone, alegando que sua sobrinha iria ficar com a vaga dela, porque ela tinha faculdade para pagar, e estava desempregada. Que ridículo!!! Anti-ético. Ficamos boquiabertos, pelo fato de acontecer tudo isso em pouco tempo, marcando nossa vida profisional. Assim, comecei a trabalhar no ramo da metalúrgica, como operador de máquinas. E se compararmos com o nosso Presidente atual, que também já foi metalúrgico, estou no caminho certo. Rumo à BRASÍLIA. Só não quero perder meu dedo (hehe). Agora fica no ar a pergunta: O QUE SERÁ QUE O FUTURO ME RESERVA!?

DU_BOD

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