SALVE MANOS, SALVE MINAS!
Hoje dia 6 de novembro de 2008. Quase no final do ano, natal e festas chegando.... e daqui
a 21 dias vou ficar mais experiente, ou seja, ficarei mais velho (hehe).
Fiquei muito feliz por ser um dos autores da coletânea -PELAS PERIFERIAS DO BRASIL VOL II, que foi indicado para o prêmio hutúz 2008, na catgoria CIÊNCIA E CONHECIMENTO.
Mas nem tudo é azul para quem vem do sofrimento. A vários longos anos venho me dedicando ao hip-hop, aonde conheci muitas pessoas maravilhosas que me incentivaram e me incentivam até hoje. (Porque se não fossem essas pessoas, eu confesso. Já tinha desistido!). Mas também encontrei um monte de machados, foices, moto-serras, facas, querendo me apunhalar. Só pra vocês terem uma idéia, já gravei meu disco solo três vezes até agora. Gastei o que tinha e o que não tinha, para bancar horas de aluguel de estúdio. E foi tudo em vão. Só trombei "mercenários" que não vestem a camisa do RAP, e não tem amor pelo que fazem. Mas como diz o ditado: cadum, cada um!
Hoje deixei de lado um pouco a música para dar uma refletida nos pensamentos, rever meus conceitos, ler e me informar cada vez mais. Também estou com outros projetos paralelos, com a literatura, e pretendo publicar um livro no ano de 2009. Mas enquanto esses sonhos não se concretizam vou ganhando a vida ralando e exercendo a profissão de operário assalariado. Em tempos primórdios... PLEBEU.
Já trabalhei em diversas empresas que tranformaram-me, em um DU_BOD " encrenqueiro". Ou melhor, que não leva desaforo para casa, e que corre atrás dos seus direitos. Pra mim patrão é tudo a mesma coisa. Só muda de nome e de endereço!
Vários se fazem de idiotas, dando uma de joão sem braço, para não pagar o que você tem para receber. E todos, sem excessão, só acham funcionário bom, quando estão dando lucro.
Meu 1° emprego registrado foi em 1997 aos 15 anos de idade num programa que se chamava (não sei se ainda existe) C.A.M.P.S- círculo de amigos do menor patrulheiro de Santana. Era um programa para menores carentes associado ao governo. Fui encaminhado para a E.C.T.- Empresa Brasileira de correios e telégrafos. Lá eu ficava em um balcão de informações vendo o cep das ruas para as pessoas e de cartas dos presidiários do extinto carandiru, organizando filas e etc. Fiquei lá durante 10 meses. entrei no dia 19 de maio e saí dia 18 de março do ano seguinte(1998). Já com 16 anos.
depois me lembro que trabalhei com meu primo numa marcenaria, de ajudante. Trabalhei em construção com meu pai, e depois fui trabalhar com outro primo meu de ajudante de caminhão em uma transportadora. Depois trabalhei com um tio fazendo entrega de cesta básica da CBA, e fiquei um tempo desempregado.
Em outubro de 2004, (me lembro como se fosse hoje) foi bem no dia 20 , eram umas 11 horas da manhã de terça-feira. recebi um telefonema do fuscão, (um truta meu) me chamando para trabalhar com ele. Comecei lá no dia seguinte. Aí começa uma longa estória que termina comigo sentado aqui na frente do computador as 19:13hs da noite (horário de verão).
O nome da empresa é VITÓRIA RACING. Lá vende pneus novos e usados, rodas esportivas nacionais e principalmente impotadas, suspenção, freios, alinhamento e balanceamento. Uma AUTO CENTER. Cheguei lá sem saber nem pra que lado soltava o parafuso. Mas com um tempo fui pegando o gosto e jeito da coisa. O fuscão é um cara que me deu mó apoio até hoje e sempre que podemos, mantemos o contato. Hoje ele trabalha em outra loja no Guarujá, e mora com a Paty a esposa dele ( uma mina guerreira de fé) que também trabalhou na mesma loja com a gente. Lá era no começo, meio cruel para mim. Tinha um dos donos que era o João, que ficava o tempo inteiro no meu pé. Não deixava eu em paz, e pedia toda hora para a Ana, que era a outra dona, me mandar embora, alegando que eu não sabia fazer as coisas. Mas era tudo mentira. Tá certo que eu era meio lerdo ainda, mas na verdade ele queria descontar a raiva que ele tinha da Ana em mim. Tudo isso porque ele tinha medo de peitar ela que continha 70% da loja e ela e o seu marido o Mário que era gente boa, curtiam a minha pessoa. Aí ele ficava fudido e queria pisar em mim. Conclusão: vivia eu sob pressão o dia inteiro. Mas aguentava porque eu queria aprender. Trabalhei lá 1 ano e 8 meses. E só saí porque não aguentei mais o João e o seu pai, o seu Luiz, que era um velho encrenqueiro que sempre arrumava com alguém. Até o dia que ele me acusou de eu ter roubado uns viagras que ele tinha ganhado. Vê se pode! Ele ficou dizendo que eu era o único solteiro da turma e ia usar os viagras para comer de 3 a 4 minas de uma vez. Isso é pra vocês verem como esse cara era cruel, e tinha a imaginação fértil. Lá também tinha muita gente duas caras e um monte de cobra, invejoso e atrasa lado. Mas também era mó zueira. Trabalhei com vários caras loucos que eram, e são gente boa. Fquei 4 meses parado gastando o que eu tinha recebido da recisão, gravando uma demo que soltei umas 100 cópias na rua, com 4 músicas. Depois fui chamado novamente para voltar para a mesma VITÓRIA RACING dos tempos difíceis, mas agora com cara nova. Loja reformada e ampliada, sem João e seu pai,( porque a Ana tinha me prometido quando eu saí da 1° vez, que eu ia voltar quando ela comprasse os 30% da parte dele). E sem um monte de funcionário das antigas. Salário novo, gente nova, ar mais puro e tudo de bom, certo???.....Errado!
Tinha ainda pela frente o Tonho & cia. o Tonho era um cara que se mostrava gente boa, mas era o pior. Ele tinha inveja de mim e de todos que conquistavam as coisas. Ele era o funcionário mais velho da loja. Estava lá, desde sua inauguração. E em menos de 6 meses, da outra vez que eu tinha trabalhado lá, eu já sabia tudo o que ele sabia.E ele não aceitava isso. Por isso que sempre ele não gostou de mim. mas por trás. Porque na minha frente ele se mostrava outra pessoa. A companhia do Tonho era o Pereira e o Beto , que é o gerente da nova loja recém reformada. Ele mem me conhecia e não gostava de mim, porque o Tonho e o Pereira com quem eu fiquei um tempo sem trocar idéia, fizeram a cabeça dele e me julgaram pelo ponto de vista deles (o da inveja). E esse gerente manteve essa visão até um dia que fizeram uma reunião e colocamos tudo em pratos limpos. A Ana era doidona(sempre foi). Tomava várias todos os dias, e chegava na loja muito louca. Saí da VITÓRIA RACING nove meses depois, logo após o meu noivado com a VAN. Peguei mais uma grana e investi na gravação do meu disco. Quando a grana acabou, eu estava sem trabalhar. E no desespero, fui trabalhar com meu irmão, de servente de pedreiro, para levantar uma grana............
a 21 dias vou ficar mais experiente, ou seja, ficarei mais velho (hehe).
Fiquei muito feliz por ser um dos autores da coletânea -PELAS PERIFERIAS DO BRASIL VOL II, que foi indicado para o prêmio hutúz 2008, na catgoria CIÊNCIA E CONHECIMENTO.
Mas nem tudo é azul para quem vem do sofrimento. A vários longos anos venho me dedicando ao hip-hop, aonde conheci muitas pessoas maravilhosas que me incentivaram e me incentivam até hoje. (Porque se não fossem essas pessoas, eu confesso. Já tinha desistido!). Mas também encontrei um monte de machados, foices, moto-serras, facas, querendo me apunhalar. Só pra vocês terem uma idéia, já gravei meu disco solo três vezes até agora. Gastei o que tinha e o que não tinha, para bancar horas de aluguel de estúdio. E foi tudo em vão. Só trombei "mercenários" que não vestem a camisa do RAP, e não tem amor pelo que fazem. Mas como diz o ditado: cadum, cada um!
Hoje deixei de lado um pouco a música para dar uma refletida nos pensamentos, rever meus conceitos, ler e me informar cada vez mais. Também estou com outros projetos paralelos, com a literatura, e pretendo publicar um livro no ano de 2009. Mas enquanto esses sonhos não se concretizam vou ganhando a vida ralando e exercendo a profissão de operário assalariado. Em tempos primórdios... PLEBEU.
Já trabalhei em diversas empresas que tranformaram-me, em um DU_BOD " encrenqueiro". Ou melhor, que não leva desaforo para casa, e que corre atrás dos seus direitos. Pra mim patrão é tudo a mesma coisa. Só muda de nome e de endereço!
Vários se fazem de idiotas, dando uma de joão sem braço, para não pagar o que você tem para receber. E todos, sem excessão, só acham funcionário bom, quando estão dando lucro.
Meu 1° emprego registrado foi em 1997 aos 15 anos de idade num programa que se chamava (não sei se ainda existe) C.A.M.P.S- círculo de amigos do menor patrulheiro de Santana. Era um programa para menores carentes associado ao governo. Fui encaminhado para a E.C.T.- Empresa Brasileira de correios e telégrafos. Lá eu ficava em um balcão de informações vendo o cep das ruas para as pessoas e de cartas dos presidiários do extinto carandiru, organizando filas e etc. Fiquei lá durante 10 meses. entrei no dia 19 de maio e saí dia 18 de março do ano seguinte(1998). Já com 16 anos.
depois me lembro que trabalhei com meu primo numa marcenaria, de ajudante. Trabalhei em construção com meu pai, e depois fui trabalhar com outro primo meu de ajudante de caminhão em uma transportadora. Depois trabalhei com um tio fazendo entrega de cesta básica da CBA, e fiquei um tempo desempregado.
Em outubro de 2004, (me lembro como se fosse hoje) foi bem no dia 20 , eram umas 11 horas da manhã de terça-feira. recebi um telefonema do fuscão, (um truta meu) me chamando para trabalhar com ele. Comecei lá no dia seguinte. Aí começa uma longa estória que termina comigo sentado aqui na frente do computador as 19:13hs da noite (horário de verão).
O nome da empresa é VITÓRIA RACING. Lá vende pneus novos e usados, rodas esportivas nacionais e principalmente impotadas, suspenção, freios, alinhamento e balanceamento. Uma AUTO CENTER. Cheguei lá sem saber nem pra que lado soltava o parafuso. Mas com um tempo fui pegando o gosto e jeito da coisa. O fuscão é um cara que me deu mó apoio até hoje e sempre que podemos, mantemos o contato. Hoje ele trabalha em outra loja no Guarujá, e mora com a Paty a esposa dele ( uma mina guerreira de fé) que também trabalhou na mesma loja com a gente. Lá era no começo, meio cruel para mim. Tinha um dos donos que era o João, que ficava o tempo inteiro no meu pé. Não deixava eu em paz, e pedia toda hora para a Ana, que era a outra dona, me mandar embora, alegando que eu não sabia fazer as coisas. Mas era tudo mentira. Tá certo que eu era meio lerdo ainda, mas na verdade ele queria descontar a raiva que ele tinha da Ana em mim. Tudo isso porque ele tinha medo de peitar ela que continha 70% da loja e ela e o seu marido o Mário que era gente boa, curtiam a minha pessoa. Aí ele ficava fudido e queria pisar em mim. Conclusão: vivia eu sob pressão o dia inteiro. Mas aguentava porque eu queria aprender. Trabalhei lá 1 ano e 8 meses. E só saí porque não aguentei mais o João e o seu pai, o seu Luiz, que era um velho encrenqueiro que sempre arrumava com alguém. Até o dia que ele me acusou de eu ter roubado uns viagras que ele tinha ganhado. Vê se pode! Ele ficou dizendo que eu era o único solteiro da turma e ia usar os viagras para comer de 3 a 4 minas de uma vez. Isso é pra vocês verem como esse cara era cruel, e tinha a imaginação fértil. Lá também tinha muita gente duas caras e um monte de cobra, invejoso e atrasa lado. Mas também era mó zueira. Trabalhei com vários caras loucos que eram, e são gente boa. Fquei 4 meses parado gastando o que eu tinha recebido da recisão, gravando uma demo que soltei umas 100 cópias na rua, com 4 músicas. Depois fui chamado novamente para voltar para a mesma VITÓRIA RACING dos tempos difíceis, mas agora com cara nova. Loja reformada e ampliada, sem João e seu pai,( porque a Ana tinha me prometido quando eu saí da 1° vez, que eu ia voltar quando ela comprasse os 30% da parte dele). E sem um monte de funcionário das antigas. Salário novo, gente nova, ar mais puro e tudo de bom, certo???.....Errado!
Tinha ainda pela frente o Tonho & cia. o Tonho era um cara que se mostrava gente boa, mas era o pior. Ele tinha inveja de mim e de todos que conquistavam as coisas. Ele era o funcionário mais velho da loja. Estava lá, desde sua inauguração. E em menos de 6 meses, da outra vez que eu tinha trabalhado lá, eu já sabia tudo o que ele sabia.E ele não aceitava isso. Por isso que sempre ele não gostou de mim. mas por trás. Porque na minha frente ele se mostrava outra pessoa. A companhia do Tonho era o Pereira e o Beto , que é o gerente da nova loja recém reformada. Ele mem me conhecia e não gostava de mim, porque o Tonho e o Pereira com quem eu fiquei um tempo sem trocar idéia, fizeram a cabeça dele e me julgaram pelo ponto de vista deles (o da inveja). E esse gerente manteve essa visão até um dia que fizeram uma reunião e colocamos tudo em pratos limpos. A Ana era doidona(sempre foi). Tomava várias todos os dias, e chegava na loja muito louca. Saí da VITÓRIA RACING nove meses depois, logo após o meu noivado com a VAN. Peguei mais uma grana e investi na gravação do meu disco. Quando a grana acabou, eu estava sem trabalhar. E no desespero, fui trabalhar com meu irmão, de servente de pedreiro, para levantar uma grana............
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